Olá perfects,
Estamos quase em época de comunhões que, como quem acompanha o blog há alguns tempo, sabe que é umas das minhas celebrações preferidas, pelo significado que tem, porque as crianças já se envolvem e valorizam a festa.
Já desde que a Leonor fez a sua primeira comunhão que decidimos fazer em casa, por ser uma festa familiar e acharmos que se tornaria mais íntima por esse facto. Como geralmente não é uma festa muito grande, não dá muito trabalho e dá muito prazer. Hoje não vou falar aqui dos vestidos das meninas (se quiserem inspiração vejam o post
vestido da Mafalda e a coroa de flores, que mostrei na altura), mas sim da organização da festa em si e da decoração das mesas. Afinal, à terceira já fui aprendendo algumas coisinhas e melhorando também, por isso, pode ser que vos seja útil.
1 - Escolher as cores da decoração
As comunhões não são aniversários, por isso a lógica de definição do tema está resolvido por natureza. Pessoalmente, não aprecio que a Cruz esteja demasiado presente, prefiro fazer a introdução da celebração através dos santinhos. Sendo assim, gosto de definir quais as cores predominantes para que vou usar na decoração. Como tenho 3 meninas o rosa acaba por ser uma cor à qual acabo por não fugir, até porque é uma cor de que gosto. No entanto, se no caso da Leonor e da Mafalda as cores predominantes forma o rosa e o branco, na da Matilde acabamos por escolher uma base mais em branco e dourado. A vantagem de escolher logo cores é que nos permite definir outros pormenores a partir daí.
2 - A disposição das mesas
Como puderam ver nas fotos anteriores já tomei duas opções distintas: mesas redondas ou uma mesa comprida. Para ser sincera gosto das duas opções. A mesa comprida faz com que todos nos sintamos mais próximos, as mesas redondas podem permitir que haja mais organização, pois criamos grupos com assuntos em comum. Naturalmente depende do espaço que têm disponível. Colocar mesas redondas pode obrigar a que tenham mais espaço, pois não nos podemos esquecer da circulação.
É claro que outra alternativa é fazer uma refeição volante. Pode ser a única solução para uma casa de menor dimensão ou quando não se quer contratar catering (eu contratei de todas as vezes - Ricardo Vilas Boas - e eles trazem mesas, cadeiras, toalhas, louças, levam tudo embora e deixam tudo arrumado no final, a comida é ótima, os funcionários super simpáticos e fazem tudo fresco no momento, por isso, recomendo vivamente).
3 - As flores
A disposição das mesas afetam a nossa escolha em relação às flores. No caso da mesa comprida, gosto de ver as mesmas flores repetidas ao longo da mesa. No caso da comunhão da Matilde escolhi o vivaz (ou gipsófila, como prefiram), pois além de achar a flor muito delicada, queria manter a paleta de cores no branco e dourado. Uma das coisas que não nos devemos esquecer quando pensamos nas flores é na decoração das outras mesas, que não a mesa da refeição (por exemplo a mesa de sobremesas e a mesa de bolo). Lembrem-se que estando em casa podem precisar de jarras extra. Nem sempre têm de escolher as opções tradicionais, pensem nas peças que acham que podem enquadrar no contexto, como esta caneca que coloquei com as mesmas flores na mesa de sobremesas.
No caso das mesas corridas, também se pode optar por uma grinalda longa que preencha mais a mesa como fiz aqui com camélias e velas, ficam maravilhosas.
É claro que no caso das mesas redondas, o centro tem outras características. Ajuda se usarem uma base para colocarem a decoração. Tenho pena mas não tenho aqui fotos das mesas da Leonor, usei um espelho e um pequena coroa com rosas e uma vela grande ao centro. Estava amoroso. No caso da Mafalda, usei hortenses, outra flor que adoro. Desta vez, como base usei uma peça em madeira, que já disse que adoro e coloquei as flores numa jarra de vidro decorada com uma fita em serapilheira e renda. Gostei bastante do efeito e, como podem ver na foto a seguir, repliquei as mesmas flores nos arranjos da mesa de sobremesas e na mesa de bolo (como vão ver à frente).
4 - Os marcadores de lugar
Já sei que algumas estão a achar que é um preciosismo, mas acreditem que é muito útil. Mesmo numa festa pequena, estarem a dizer às pessoas a mãe fica aqui, a tia acolá, os padrinhos além, se definirem antes tornam a tudo muito mais simples. Aqui acho que podemos envolver as meninas, pois elas ficam felizes. Eu pedi para cada uma delas escrever o nome dos convidados no suporte escolhido. Pode ser uma cartolina decorada ou numa folha de árvore (esta última opção sugiro que utilizem pois é super original e cria logo impacto). É claro que deve fazer sentido com o resto da decoração. A folha de árvore usei na comunhão cuja decoração tinha texturas mais rústicas como os centros com madeira e serapilheira. Não creio que ficasse tão bem se a decoração fosse muito sofisticada.
5 - A mesa de bolo
No caso das comunhões eu tendo a manter a mesa de bolo bem simples. Como tenho feito almoço ou jantar e, além da refeição, organizado uma mesa de doces, na mesa de bolo coloco pouco mais para além do bolo, uns pequenos doces para lhe dar graça. A mesa do bolo da Leonor tem 6 anos e ainda não se falava muito em dessert tables em Portugal. Por isso, foi feita de acordo com o meu conhecimento na época, bastante mais amadora do que se vê hoje em dia e, mesmo assim, podem ter a certeza que já fez sucesso na altura. ;)
Os cake pops, de todos os pequenos docinhos na mesa foram os únicos que, de facto, as crianças quiseram comer. Por isso, estão a ver nas outras duas que foi esta a opção que mantive.
No entanto, creio que agora há alternativas muito interessantes (podem ver a nossa mesa do dia da mãe e garanto que se comeu quase tudo) e que nos permite variar e criar uma mesa mais completa, que hoje não pode faltar numa festa deste género. Vejam ainda que coloquei a gipsofila na mesa da Matilde e as Hidrângeas na mesa da Mafalda, para ter harmonia com a restante decoração.
6 - Os Santinhos
Acho um amor oferecer um santinho aos amigos e familiares. No caso da Mafalda pedi à Malaquite Ilustrations que fizesse com a saia em rosa, pois foi assim o vestido dela. Continuam a ser os meus preferidos. Se pedirem com tempo podem obter um santinho personalizado. Pensem nisso, que as minhas filhas também receberam de amigos(as) e têm-nos guardados junto com o seu.
7 - O presente
No início andei às voltas sem saber o que oferecer, hoje em dia não tenho dúvida. Oferecemos uma fotografia da menina. Porquê? Porque toda a gente adora receber a fotografia e fica logo com a recordação. Como faço? Combino com a fotografa cerca de 1h antes de ter de estar na Igreja. A menina já está pronta e fazem uma sessão. Assim estão com calma, não há convidados a distrair a atrapalhar. Enquanto decorre a celebração a fotografa trata das impressões. Perto do final da festa elas entregam aos convidados. No caso da Matilde comprei uns envelopes rosa e decorei com um pequeno laço feito com uma fita em renda, no caso da Mafalda, a
Isabel Pereira fez a capinha amorosa e assim ficou.
8 - Ideias extra
Uma das coisas que considero uma boa ideia é arranjar uma forma de cada um dos convidados deixar uma mensagem à menina que faz a comunhão. Um bloco bonito ou pequenos cartões, como os que usamos na comunhão da Mafalda, são ideias simples e que elas gostam de guardar para ler mais tarde. A caixa é tão linda que a nossa pequena Maf a tem guardada no seu quarto, com todo o carinho.
Se optarem por uma alternativa destas não se esqueçam de ter várias canetas disponíveis, senão vão ter de estar à espera uns dos outros.
Bem, creio que não me esqueci de falar de nada. Se me esqueci ou se têm alguma curiosidade, perguntem que eu tentarei responder. Quanto a vocês, aventuram-se numa coisa destas? Se sim, como fazem? Que ideias giras têm? Partilhem que todas gostamos de saber.
Beijinho,
Inês
BE HAPPY, BE PERFECT!